CARNAVAL NA SAÚDE EM PINDAMONHANGABA 2017.
Enquanto o pais
inteiro, se preocupa, com a “ Dengue”, Zica Vírus, Xikungunha, e agora com a
velha conhecida Febre Amarela, que matou centena de milhares de pessoas na década
de 1940, a Saúde em Pindamonhangaba, na contramão da história, faz o seu
Carnaval Particular. Quando foi criado o
Serviço Nacional de combate a Febre Amarela. Chefiado pessoalmente pelo Médico
e Sanitarista Dr. Oswaldo Gonçalves Cruz nasceu
em 5 de agosto de 1872 em São Luís de Paraitinga
A Febre Amarela apareceu no brasil nos primórdios de 1900, o
jovem médico cientista, criou uma frente de combate ao mosquito, Stegomyia fasciata ou Culex aegypti, hoje conhecido como Aedes Egipty, além de estabelecer a vacinação obrigatória
em todo território nacional. Depois de intenso combate durante anos que se
estendeu até os anos 40, Osvaldo Cruz, erradicou a Febre Amarela do Brasil. No
ano de 2017 A Febre Amarela reaparece no Brasil de forma tímida, massa logo em
seguida começa se estender por várias regiões do Brasil, podendo repetir o
surto que matou milhares de Brasileiros.
O ministério da saúde, prevendo esta desgraça, declarou guerra à esta
peste que ameaça a nação, iniciando uma campanha de vacinação nas regiões onde apareceu
moléstia e em seu em torno. Esta
vacinação chegou a Pindamonhangaba, com ênfase as pessoas que vão viajar para
aas regiões onde a ‘PESTE” apareceu.
Apesar de uma atuação pequena, a grande mídia televisiva, divulgando que
em outras cidades a vacina acabara, e a região acorrendo ao nosso posto de vacinação,
um caos. Mas a vacinação seguiu o seu
rumo, até que algum “gênio da lâmpada” na gestão da saúde, resolveu mudar o
posto de vacinação para o prédio da UNIMED.
Comprado para instalar um hospital Infantil,
e hoje com destinação múltipla vai ser instalada a vacinação, com est
divulgação no Diário Oficial do Município, vacinação interrompida, “ SÓ DEPOIS
DO CARNAVAL “. A vacinação, interrompida
neste período carnavalesco em que muitas pessoas se deslocam por várias cidades,
em todos os recantos nacionais, passando por muitas regiões onde pessoas se aglomeram, e a
possibilidade do risco do mosquito contaminado estar presente é grande. O Gestor da saúde local, num ato de “Genialidade
Circense”, interrompe o ato desta vacinação, antes dos festejos de “Momo”,
voltando a vacinar em março, (pela mudança neste momento inoportuna), pondo em
riso a vida de muitos que viajam e no seu retorno; a população que por aqui permaneceu,
todos reféns, do “achismo” do poder público.
Onde está o vereador que fez um alarde no final do ano, dizendo que o Laboratório
ia fechar no período de festas, e agora faz vistas grossas a este ato insano
que põe em risco a vidada população, que vota e paga imposto. A Câmara Municipal deveria estar atenta a estes desatinos e desmandos em nossa cidade.
Este pessoal que critou esta esta situação de desconforto para o executivo, deveria aproveitar, e sair no BLOCO DO
SOCÓ DA MADRUGADA - Engrossando a ala da Turma do Tiro no Pé : os “Gênios” do governo anterior
A FEBREA AMARELA NO BRASIL
EM 2017.
Na última terça-feira (21/2), o Ministério da Saúde
confirmou 1.337 casos suspeitos, registrados em Minas Gerais, Espírito Santo,
São Paulo, Bahia, Tocantins e Rio Grande do Norte. Do total, 919 casos
permanecem em investigação, 292 foram confirmados e 126 descartados. Das 212
mortes notificadas, 190 foram confirmadas
UM POUCO DE HISTÓRIA - COMO
OSWALDO CRUZ DERROTOU A PESTE.
Oswaldo
Cruz estruturou a campanha contra a febre amarela em moldes militares,
dividindo a cidade em 10 distritos sanitários, cada qual chefiado por um
delegado de Saúde. Seu primeiro passo foi extinguir a dualidade na direção dos
serviços de Higiene. Para isso, estabeleceu-se uma conjugação de esforços entre
os setores federais e a Prefeitura, com a incorporação à Diretoria Geral de
Saúde Pública do pessoal médico e de limpeza pública da municipalidade.
A polícia
sanitária estabelecia medidas rigorosas para o combate ao mal amarílico,
inclusive multando e intimando proprietários de imóveis insalubres a demoli-los
ou reformá-los. As brigadas mata-mosquitos percorriam a cidade, limpando calhas
e telhados, exigindo providências para proteção de caixas d'água, colocando
petróleo em ralos e bueiros e acabando com depósitos de larvas e mosquitos. Oswaldo baseou
o combate à febre amarela no recente êxito da campanha realizada pelos
americanos em Havana e em algumas experiências realizadas no Brasil, que
comprovavam o acerto da teoria do médico cubano Carlos Finlay de que o
transmissor da doença era um mosquito: o Aedes aegypti, na época conhecido como Stegomyia fasciata ou Culex aegypti. Esta história faz parte da Minha vida. O meu saudoso pai foi um dos Sanitaristas
que trabalharam junto com Oswaldo Cruz, e pessoalmente comandou no Estado de
São Paulo e no Mato Grosso o combate e foi o responsável pela erradicação da Febre
Amarela”, naqueles estados.
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