sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

CARNAVAL NA SAÚDE EM PINDAMONHANGABA.

CARNAVAL NA SAÚDE EM PINDAMONHANGABA 2017.


       Enquanto o pais inteiro, se preocupa, com a “ Dengue”, Zica Vírus, Xikungunha, e agora com a velha conhecida Febre Amarela, que matou centena de milhares de pessoas na década de 1940, a Saúde em Pindamonhangaba, na contramão da história, faz o seu Carnaval Particular.  Quando foi criado o Serviço Nacional de combate a Febre Amarela. Chefiado pessoalmente pelo Médico e Sanitarista Dr. Oswaldo Gonçalves Cruz nasceu em 5 de agosto de 1872 em São Luís de Paraitinga   
A Febre Amarela apareceu no brasil nos primórdios de 1900, o jovem médico cientista, criou uma frente de combate ao mosquito, Stegomyia fasciata ou Culex aegypti, hoje conhecido como Aedes Egipty, além de estabelecer a vacinação obrigatória em todo território nacional. Depois de intenso combate durante anos que se estendeu até os anos 40, Osvaldo Cruz, erradicou a Febre Amarela do Brasil. No ano de 2017 A Febre Amarela reaparece no Brasil de forma tímida, massa logo em seguida começa se estender por várias regiões do Brasil, podendo repetir o surto que matou milhares de Brasileiros.  O ministério da saúde, prevendo esta desgraça, declarou guerra à esta peste que ameaça a nação, iniciando uma campanha de vacinação nas regiões onde apareceu moléstia e em seu em torno.  Esta vacinação chegou a Pindamonhangaba, com ênfase as pessoas que vão viajar para aas regiões onde a ‘PESTE” apareceu.  Apesar de uma atuação pequena, a grande mídia televisiva, divulgando que em outras cidades a vacina acabara, e a região acorrendo ao nosso posto de vacinação, um caos.  Mas a vacinação seguiu o seu rumo, até que algum “gênio da lâmpada” na gestão da saúde, resolveu mudar o posto de vacinação para o prédio da UNIMED.
  
Comprado para instalar um hospital Infantil, e hoje com destinação múltipla vai ser instalada a vacinação, com est divulgação no Diário Oficial do Município, vacinação interrompida, “ SÓ DEPOIS DO CARNAVAL “.  A vacinação, interrompida neste período carnavalesco em que muitas pessoas se deslocam por várias cidades, em todos os recantos nacionais, passando por muitas   regiões onde pessoas se aglomeram, e a possibilidade do risco do mosquito contaminado estar presente é grande.  O Gestor da saúde local, num ato de “Genialidade Circense”, interrompe o ato desta vacinação, antes dos festejos de “Momo”, voltando a vacinar em março, (pela mudança neste momento inoportuna), pondo em riso a vida de muitos que viajam e no seu retorno; a população que por aqui permaneceu, todos reféns, do “achismo” do poder público. 

Onde está o vereador que fez um alarde no final do ano, dizendo que o Laboratório ia fechar no período de festas, e agora faz vistas grossas a este ato insano que põe em risco a vidada população, que vota e paga imposto. A Câmara Municipal deveria estar atenta a estes desatinos e desmandos em nossa cidade. 

Este pessoal que critou esta esta situação de desconforto para o executivo, deveria aproveitar, e sair no BLOCO DO SOCÓ DA MADRUGADA  - Engrossando a  ala da Turma do Tiro no Pé  : os “Gênios” do governo anterior

A FEBREA AMARELA NO BRASIL EM 2017.
Na última terça-feira (21/2), o Ministério da Saúde confirmou 1.337 casos suspeitos, registrados em Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Tocantins e Rio Grande do Norte. Do total, 919 casos permanecem em investigação, 292 foram confirmados e 126 descartados. Das 212 mortes notificadas, 190 foram confirmadas

UM POUCO DE HISTÓRIA - COMO OSWALDO CRUZ DERROTOU A PESTE.
Oswaldo Cruz estruturou a campanha contra a febre amarela em moldes militares, dividindo a cidade em 10 distritos sanitários, cada qual chefiado por um delegado de Saúde. Seu primeiro passo foi extinguir a dualidade na direção dos serviços de Higiene. Para isso, estabeleceu-se uma conjugação de esforços entre os setores federais e a Prefeitura, com a incorporação à Diretoria Geral de Saúde Pública do pessoal médico e de limpeza pública da municipalidade.  
A polícia sanitária estabelecia medidas rigorosas para o combate ao mal amarílico, inclusive multando e intimando proprietários de imóveis insalubres a demoli-los ou reformá-los. As brigadas mata-mosquitos percorriam a cidade, limpando calhas e telhados, exigindo providências para proteção de caixas d'água, colocando petróleo em ralos e bueiros e acabando com depósitos de larvas e mosquitos.  Oswaldo baseou o combate à febre amarela no recente êxito da campanha realizada pelos americanos em Havana e em algumas experiências realizadas no Brasil, que comprovavam o acerto da teoria do médico cubano Carlos Finlay de que o transmissor da doença era um mosquito: o Aedes aegypti, na época conhecido como Stegomyia fasciata ou Culex aegypti. Esta história faz parte da Minha vida. O meu saudoso pai foi um dos Sanitaristas que trabalharam junto com Oswaldo Cruz, e pessoalmente comandou no Estado de São Paulo e no Mato Grosso o combate e foi o responsável pela erradicação da Febre Amarela”, naqueles estados.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O seu comentário é muito importante para o crescimento da nossa proposta jornalistica, de imparcialidae, coerência, equidade;com nosso leitores, e nos assuntos abordados.