sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

ELEIÇÃO DO COMUS EM PINDAMONHANGABA TRANSFORMOU-SE EM EMBATE POLÍTICO.PRÉVIA DA ELEIÇÃO DE 2020. - SINDICATO DOS FUNCIONARIOS MUNCIPAIS REALIZA ASSEMBLEIA PARA DISCUTIR PDV..

ELEIÇÃO DO COMUS EM PINDAMONHANGABA TRANSFORMOU-SE EM EMBATE POLÍTICO.               
PRÉVIA DA ELEIÇÃO DE 2020.


Jornalista: Antonio Edwar.


A Câmara de Vereadores em Pindamonhangaba reuniu-se em sua primeira sessão do ano de 2018, um verdadeiro palco de reclamações e criticas à administração atual, cobranças para uma atitude mais enérgica neste ano onde o orçamento previsto foi  solicitado  e dotado  pela atual administração, aprovado pela câmara em 2017.  Como não poderia deixar de ser o mote do dia foi a saúde local, que segundo discurso de alguns “edis”:  um desempenho  regular,  notadamente no Pronto Socorro Municipal,  com mudanças estruturais que resultou em beneficio da população, com a seguinte ressalva:  “ Tem muito que melhorar neste ano” (SIC).  La estava na plateia os que perderam a eleição passada, e os que eternamente são contra : “Hay Gobierno estoy contra”.  Alguns poucos aliados da atual gestão,  uns em cima do muro, e outras celebridades presentes (os que se acham). Em determinado momento os vereadores referiram a eleição próxima dos novos membros, para o Conselho Municipal de Saúde – COMUS, e subsequente a eleição para presidência de tal entidade. Estava dada a partida  para a corrida Presidencial na cidade,  com algumas exceções de independência e nenhum atrelamento da guerra de forças politicas no município.  De um lado os , que vem montando um palco para abocanhar este órgão fiscalizador da Saúde, para satisfazerem suas ambições politicas e  de subjugar este importante gestor  popular, que deveria ao longo destes anos todos de briga e desentendimento  com o executivo estar fiscalizando sim , mas acima de qualquer coisa ajudar a população em suas lutas e demandas,  ao invés de criar picuinhas e estrelismo que vem causando desconforto e prejuízo ao população de Pindamonhangaba. Esta sendo montada uma caravana para continuar o mesmo servilismo. Seria necessário que cada candidato pudesse responder  diante de todos estas perguntas:  1 – Qual o papel a ser desempenhado por um Conselheiro ?  2 – Quais as Prerrogativas de um COMUS, e o papel do conselheiro, face as determinações  Federais e Estaduais? 3 – Como cada Conselheiro poderá agir para resgatar a Saúde Municipal hoje em péssimas condições, agindo como parceiro do executivo? 4 – Como cada membro do COMUS , poderá “SERVIR SEM SER SERVIL “ ? Velhos conselheiros que há mais de 10 anos ocupam as cadeiras,  deverão  colocar os seus nomes também à apreciação,  esquecendo que durante anos foram,  com algumas exceções , serviçais de uma gestão beligerante, e encrenqueira , que nunca se preocupou com a saúde do munícipe, e sim com a sua pretensão pessoal. Se cada um dos membros eleitos nesta batalha responder estas questões, representando o seu seguimento popular,   e não interesses da politicalha , ou interesses pessoais de alguma promessa politica futura, com certeza Pindamonhangaba vai voltar a ser referencia na Saúde da Região.  O executivo com certeza deverá ser sempre auditado, com honestidade, sem parcimônia ou guerrinha particular, ou mesmo de representação politica, sindical, dos que estão por ai, “chorando pelo leite derramado” em uma derrota politica.  Os que estão tentando manipular os cordéis do espetáculo, transforando os possíveis candidatos ao conselho em suas marionetes pessoais, não entendem que a população não aguenta mais, o Coronelismo, o Clientelismo, os bajuladores e os maus políticos que na próxima eleição,  serão varridos do cenário politico da nossa cidade.  Os que em período eleitoral, andam pela cidade de Norte a Sul prometendo até entrada no CÉU, e depois de eleito “Tchau pardal”, e quando procurado em seus gabinetes viram fantasmas ( há exceções) nunca recebem nenhum dos que neles votaram . Agora se atrelam também nesta guerrilha onde as forças serão medidas, nesta eleição do COMUS,  onde a ótica de muitos que estão colocando os seus nomes à apreciação, com direito de veto dos organizadores ( irão para os escrutínio os que por certo não haverão de incomodar os seus interesses, e não os que querem por a SAUDE nos trilhos), Com certeza será uma boa guerra onde o MP terá uma participação importante, para acabar com o direcionamento petista , e o curral  montado para favorecer A ou B.  “Tenho dito”.


SINDICATO DOS FUNCIONARIOS MUNCIPAIS REALIZA ASSEMBLEIA PARA DISCUTIR PDV.


O presidente do Sindicato dos Funcionários públicos Municipais de Pindamonhangaba, Daniel Ramos reuniu um bom numero de funcionários municipais, interessados em discutir o PDV. Convidado pelo Sindicato, Viametropolejornal, compareceu para reportar o acontecido.  O evento aconteceu nas dependências da Colônia de Pesca de Pindamonhangaba, que dado ao grande número de funcionários que para lá acorreu aconteceu no externo da Colônia. 


Depois de abrir a Assembleia, Daniel Ramos passou a palavra ao  Advogado do Sindicato,  Dr. Brito que elogiou a iniciativa do Executivo : “entrou prefeito e saiu prefeito e nenhum teve a coragem do Dr. Isael,  em oferecer para funcionários que durante anos serviram a prefeitura, se afastarem de forma digna”. Eu como advogado do Sindicato estou plenamente favorável a este PDV a única orientação que faço aos servidores que aderirem a este PDV,  é que leiam muito o seu termo de adesão, se puder consultem um advogado,  ai então façam a adesão. O presidente do sindicato, entrevistado pelo Viametropolejornal, sobre alguma possível reivindicação do Sindicato com relação ao PDV, Daniel Ramos respondeu: foi oferecido um plano de saúde, que o funcionário não tem,  então que ele seja substituído por 12 meses de cesta básica, além do acordo ofertado pelo PDV. Daniel reclamou da ausência do Secretario de Administração Municipal, que foi convidado através de oficio enviado ao  Prefeito, dizendo que esta atitude representa um desrespeito ao funcionário publico municipal, ao qual ambos fazem parte como funcionários concursados ( o prefeito e seu secretario). Daniel convidou os presentes para formarem uma comissão para discutir com o executivo os pontos em pauta, compostas dos seguintes funcionários municipais: Servidor da Saúde – Edivania; Educação: Beth; Esporte: Prof. José Mauro ;  Esporte : Edson ; Daniel Ramos – SINDI SERV;  Cinthia Muniz – SIND ACAES. O  vereador Ronaldo Pipas,  presente no evento falou ao celular com o Secretario de Administração Municipal , Fabricio e agendou um encontro com esta comissão  para acertar os rumos do PDV, a fim de que este projeto possa ser remetido à Câmara Municipal e ser aprovado pois trará benefícios aos que durante  anos contribuíram  com seus trabalhos à administração publica.


FALANDO MUITO SÉRIO.

Jornalista : Antonio Edwar



ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DA VILA SÃO JOSÉ: Pintado, presidente da Associação de moradores da Vila São Jose e Fernando Frangão o Vice-presidente, não podem estar contentes com a Sub Prefeitura de Moreira Cesar. Estivemos conversando com moradores da Vila São José ,  o senhor Vicente do Esporte Clube Vila São José e sua esposa Rita e ouvimos que : o bairro reivindica a transformação da antiga Escola SESI,  na Rua México, que foi mudada para o IPE I em centro comunitário para uso da população local, e nada foi feito.  Disseram que Areeiros diariamente trafegam pela Rua Antônio Ramos, destruindo ruas e causando trincas nas casas e ninguém faz  nada,  que o pessoal do meio ambiente faz vistas grossa para este grave problema , na Rua Venezuela o Campo de Futebol deixado pelo Governo Anterior esta em completo abandono.

Sociedade Amigos de Bairros - Movimento que em Pindamonhangaba, começou por iniciativa de Geraldo Jose Rodrigues de  Alckmin Filho, atual Governador do Estado,  que Criou a SAB Jardim Bela Vista, Ponte Alta, Parque das Nações “B”, responsável por todas as melhorias da região,  a primeira e mais antiga de Pindamonhangaba, dando origem a varias coirmãs que sempre lutaram pelo beneficio da cidade e dos moradores locais dos bairros.  Algum tempo depois políticos visionários, incomodados com a força destas organizações, criaram as tais Associações hoje em voga, que são na verdade verdadeiros currais eleitoreiros, com seus presidentes na maioria das vezes, apenas interessados em eleger e servir deputados, prefeitos, vereadores. Moradores apenas com uma única intenção, a de trocar favores o obter benefícios para si e para os seus em detrimento dos moradores ao seu em torno;  que vão continuar a mercê  e manipulação de seus dirigentes.  A seguir vamos historiar a importância das SABs – Sociedades de Amigos de Bairros, que ainda existem em varias partes do pais sem perder os seus princípios.


RELEMBRANDO A HISTÓRIA. O QUE O MORADOR DEVE SABER.


A FORMAÇÃO DAS SOCIEDADES DE AMIGOS DE BAIRRO - Os movimentos comunitários têm suas origens muito antes do século XIX com os países europeus, onde eclodia a "Revolução Industrial". As migrações se intensificavam. Os desempregos cresciam absurdamente e as condições de vida ficavam, cada vez mais, piores para os nativos do campo e os desempregados surgidos com o advento da máquina substituidora do trabalho manufatureiro das indústrias têxteis da época. Tudo isto, juntou-se em ideologias e práticas revolucionárias contra aquela situação que massacrava o povo daquele momento. Diante disto, o povo sentiu a necessidade de união, de uma liderança que lutasse em favor de seus direitos, portanto, nasceram as associações de classe. No caso brasileiro, as associações de classes surgiram com os migrantes europeus por volta de 1930. A primeira entidade de classe fundada no Brasil foi a Sociedade de Amigos da Cidade-SAC, que tinha como objetivos a construção de metrôs e a abertura de grandes avenidas na grande São Paulo. A SAC foi fundada mais exatamente no ano de 1934, com grande participação na emancipação política da capital paulistana, isto no final de 1940 e início de 1950. O primeiro regimento interno da SAC tem sua data de 1936. A SAC pretendia, além do mais, participar do plano geral da cidade que crescia a uma taxa muito rápida e desordenada. Diante deste emaranhado de dificuldades que passava o povo paulista, a necessidade de uma integração comunitária crescia e a SAC já reunia um número bastante significativo de filiados capazes de exigir das autoridades governamentais um maior empenho naquilo de que o povo precisava para uma melhora no seu bem-estar social. A primeira reivindicação do povo paulista liderado pela SAC foi a preservação do Parque da Mooca, no ano de 1936. A SAC foi inspirada no modelo que estava em voga em Buenos Aires, capital da Argentina. É importante lembrar que o primeiro Presidente da SAC foi o ex-Prefeito de São Paulo, Prestes Maia, com grande participação no soerguimento do movimento popular reivindicatório no país.  Não sabe o fato exato da extinção da SAC, mas afirma-se convincentemente que em 1942 criava-se a Sociedade de Amigos do Bairro de São Bernardo do Campo, com uma participação tão ativa que no ano de 1948, São Bernardo do Campo conseguia a sua emancipação política municipal, vindo a constituir-se num Município livre e obviamente independente. A SAB de São Bernardo do Campo passou a ser um recurso poderoso para o povo fazer suas reivindicações e exigir das autoridades os melhoramentos necessários de que a cidade estava carecendo, melhores condições de vida; arborização da cidade; abastecimento d’água; em fim, estruturar a cidade condigna de sua população.  O movimento comunitário no Brasil crescia e com ele a formação de Sociedades de Amigos de Bairro, até que, com o processo de redemocratização do país, em 1945, as SABs tiveram uma participação nunca vista na história das comunidades brasileiras. Sabe-se de antemão que uma boa parte das SABs, constituía-se num ponto de apoio aos políticos que mantinham o poder, transformando essas SABs em currais eleitorais, ou movimento populista/clientelista, coisa que até hoje ainda ocorre. Na medida em que se possa influenciar, jamais se deve permitir que as SABs tornem-se redutos eleitorais de qualquer político, mas sim um movimento reivindicatório da população dos bairros. As reivindicações dos bairros deverão ter a participação de toda a comunidade, para que se tenha coragem e força para exigir dos governantes o de que se necessita. Quer-se a participação de toda a comunidade em todos os trabalhos que se tenha de realizar. A população deve se conscientizar de que o trabalho da SAB, hoje escamoteada por políticos espertalhões em Associações,  é um trabalho que deve ser executado por todos e não especificamente pelos seus Diretores, pois todos juntos constituem-se os organizadores do movimento. A SAB é intermediária entre as reivindicações comunitárias e os órgãos públicos e não se devem assumir determinadas tarefas que a comunidade não delegou poderes para poder resolvê-las. As SABs, hoje escamoteadas e aquarteladas em Associações politicas ,  é a vossa porta-voz e vós sois, em união, a força máxima do bairro. Portanto, comunitários, é preciso união e com uma só voz e força, exigir dos governantes o melhor para os bairros da cidade!


  


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