ELEIÇÃO DO COMUS EM PINDAMONHANGABA TRANSFORMOU-SE EM EMBATE
POLÍTICO.
PRÉVIA DA ELEIÇÃO DE 2020.
Jornalista: Antonio Edwar.
A Câmara de Vereadores em Pindamonhangaba reuniu-se em sua
primeira sessão do ano de 2018, um verdadeiro palco de reclamações e criticas à
administração atual, cobranças para uma atitude mais enérgica neste ano onde o orçamento
previsto foi solicitado e dotado
pela atual administração, aprovado pela câmara em 2017. Como não poderia deixar de ser o mote do dia
foi a saúde local, que segundo discurso de alguns “edis”: um
desempenho regular, notadamente no Pronto Socorro Municipal, com mudanças estruturais que resultou em beneficio
da população, com a seguinte ressalva: “
Tem muito que melhorar neste ano” (SIC).
La estava na plateia os que perderam a eleição passada, e os que
eternamente são contra : “Hay Gobierno estoy contra”. Alguns poucos aliados da atual gestão, uns em cima do muro, e outras celebridades
presentes (os que se acham). Em determinado momento os vereadores referiram a
eleição próxima dos novos membros, para o Conselho Municipal de Saúde – COMUS,
e subsequente a eleição para presidência de tal entidade. Estava dada a
partida para a corrida Presidencial na
cidade, com algumas exceções de
independência e nenhum atrelamento da guerra de forças politicas no
município. De um lado os , que vem
montando um palco para abocanhar este órgão fiscalizador da Saúde, para
satisfazerem suas ambições politicas e
de subjugar este importante gestor
popular, que deveria ao longo destes anos todos de briga e
desentendimento com o executivo estar
fiscalizando sim , mas acima de qualquer coisa ajudar a população em suas lutas
e demandas, ao invés de criar picuinhas
e estrelismo que vem causando desconforto e prejuízo ao população de
Pindamonhangaba. Esta sendo montada uma caravana para continuar o mesmo
servilismo. Seria necessário que cada candidato pudesse responder diante de todos estas perguntas: 1 – Qual o papel a ser desempenhado por um
Conselheiro ? 2 – Quais as Prerrogativas
de um COMUS, e o papel do conselheiro, face as determinações Federais e Estaduais? 3 – Como cada
Conselheiro poderá agir para resgatar a Saúde Municipal hoje em péssimas
condições, agindo como parceiro do executivo? 4 – Como cada membro do COMUS ,
poderá “SERVIR SEM SER SERVIL “ ? Velhos conselheiros que há mais de 10 anos
ocupam as cadeiras, deverão colocar os seus nomes também à
apreciação, esquecendo que durante anos
foram, com algumas exceções , serviçais de
uma gestão beligerante, e encrenqueira , que nunca se preocupou com a saúde do munícipe,
e sim com a sua pretensão pessoal. Se cada um dos membros eleitos nesta batalha
responder estas questões, representando o seu seguimento popular, e não
interesses da politicalha , ou interesses pessoais de alguma promessa politica futura,
com certeza Pindamonhangaba vai voltar a ser referencia na Saúde da
Região. O executivo com certeza deverá
ser sempre auditado, com honestidade, sem parcimônia ou guerrinha particular, ou
mesmo de representação politica, sindical, dos que estão por ai, “chorando pelo leite derramado” em uma
derrota politica. Os que estão tentando manipular
os cordéis do espetáculo, transforando os possíveis candidatos ao conselho em
suas marionetes pessoais, não entendem que a população não aguenta mais, o
Coronelismo, o Clientelismo, os bajuladores e os maus políticos que na próxima
eleição, serão varridos do cenário politico
da nossa cidade. Os que em período
eleitoral, andam pela cidade de Norte a Sul prometendo até entrada no CÉU, e
depois de eleito “Tchau pardal”, e quando procurado em seus gabinetes viram
fantasmas ( há exceções) nunca recebem nenhum dos que neles votaram . Agora se
atrelam também nesta guerrilha onde as forças serão medidas, nesta eleição do
COMUS, onde a ótica de muitos que estão
colocando os seus nomes à apreciação, com direito de veto dos organizadores (
irão para os escrutínio os que por certo não haverão de incomodar os seus
interesses, e não os que querem por a SAUDE nos trilhos), Com certeza será uma
boa guerra onde o MP terá uma participação importante, para acabar com o
direcionamento petista , e o curral montado para favorecer A ou B. “Tenho dito”.
SINDICATO DOS FUNCIONARIOS MUNCIPAIS REALIZA ASSEMBLEIA PARA
DISCUTIR PDV.
O presidente do Sindicato dos Funcionários
públicos Municipais de Pindamonhangaba, Daniel Ramos reuniu um bom numero de funcionários
municipais, interessados em discutir o PDV. Convidado pelo Sindicato, Viametropolejornal, compareceu para reportar o
acontecido. O evento aconteceu nas dependências
da Colônia de Pesca de Pindamonhangaba, que dado ao grande número de funcionários
que para lá acorreu aconteceu no externo da Colônia.
Depois de abrir a Assembleia,
Daniel Ramos passou a palavra ao
Advogado do Sindicato, Dr. Brito
que elogiou a iniciativa do Executivo : “entrou prefeito e saiu prefeito e
nenhum teve a coragem do Dr. Isael, em oferecer
para funcionários que durante anos serviram a prefeitura, se afastarem de forma
digna”. Eu como advogado do Sindicato estou plenamente favorável a este PDV a única
orientação que faço aos servidores que aderirem a este PDV, é que leiam muito o seu termo de adesão, se
puder consultem um advogado, ai então façam
a adesão. O presidente do sindicato, entrevistado pelo Viametropolejornal, sobre alguma possível reivindicação
do Sindicato com relação ao PDV, Daniel Ramos respondeu: foi oferecido um plano
de saúde, que o funcionário não tem,
então que ele seja substituído por 12 meses de cesta básica, além do
acordo ofertado pelo PDV. Daniel reclamou da ausência do Secretario de Administração
Municipal, que foi convidado através de oficio enviado ao Prefeito, dizendo que esta atitude representa
um desrespeito ao funcionário publico municipal, ao qual ambos fazem parte como
funcionários concursados ( o prefeito e seu secretario). Daniel convidou os
presentes para formarem uma comissão para discutir com o executivo os pontos em
pauta, compostas dos seguintes funcionários municipais: Servidor da Saúde – Edivania; Educação: Beth; Esporte: Prof. José Mauro ; Esporte : Edson ; Daniel Ramos – SINDI SERV; Cinthia Muniz – SIND ACAES. O vereador Ronaldo Pipas, presente no evento falou ao celular com o
Secretario de Administração Municipal , Fabricio e agendou um encontro com esta
comissão para acertar os rumos do PDV, a
fim de que este projeto possa ser remetido à Câmara Municipal e ser aprovado
pois trará benefícios aos que durante anos contribuíram com seus trabalhos à administração publica.
FALANDO MUITO SÉRIO.
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DA VILA SÃO JOSÉ: Pintado, presidente
da Associação de moradores da Vila São Jose e Fernando Frangão o Vice-presidente,
não podem estar contentes com a Sub Prefeitura de Moreira Cesar. Estivemos
conversando com moradores da Vila São José , o senhor Vicente do Esporte
Clube Vila São José e sua esposa Rita e ouvimos que : o bairro reivindica
a transformação da antiga Escola SESI,
na Rua México, que foi mudada para o IPE I em centro comunitário para
uso da população local, e nada foi feito.
Disseram que Areeiros diariamente trafegam pela Rua Antônio Ramos,
destruindo ruas e causando trincas nas casas e ninguém faz nada,
que o pessoal do meio ambiente faz vistas grossa para este grave
problema , na Rua Venezuela o Campo de Futebol deixado pelo Governo Anterior
esta em completo abandono.
Sociedade Amigos de Bairros - Movimento que em Pindamonhangaba, começou
por iniciativa de Geraldo Jose Rodrigues de Alckmin Filho, atual Governador do
Estado, que Criou a SAB Jardim Bela
Vista, Ponte Alta, Parque das Nações “B”, responsável por todas as melhorias da
região, a primeira e mais antiga de
Pindamonhangaba, dando origem a varias coirmãs que sempre lutaram pelo
beneficio da cidade e dos moradores locais dos bairros. Algum tempo depois políticos visionários,
incomodados com a força destas organizações, criaram as tais Associações hoje
em voga, que são na verdade verdadeiros currais eleitoreiros, com seus
presidentes na maioria das vezes, apenas interessados em eleger e servir
deputados, prefeitos, vereadores. Moradores apenas com uma única intenção, a de
trocar favores o obter benefícios para si e para os seus em detrimento dos
moradores ao seu em torno; que vão
continuar a mercê e manipulação de seus
dirigentes. A seguir vamos historiar a importância
das SABs – Sociedades de Amigos de Bairros, que ainda existem em varias partes
do pais sem perder os seus princípios.
RELEMBRANDO A HISTÓRIA. O QUE O MORADOR DEVE SABER.
A FORMAÇÃO
DAS SOCIEDADES DE AMIGOS DE BAIRRO - Os movimentos
comunitários têm suas origens muito antes do século XIX com os países europeus,
onde eclodia a "Revolução Industrial". As migrações se
intensificavam. Os desempregos cresciam absurdamente e as condições de vida
ficavam, cada vez mais, piores para os nativos do campo e os desempregados
surgidos com o advento da máquina substituidora do trabalho manufatureiro das
indústrias têxteis da época. Tudo isto, juntou-se em ideologias e práticas
revolucionárias contra aquela situação que massacrava o povo daquele momento.
Diante disto, o povo sentiu a necessidade de união, de uma liderança que
lutasse em favor de seus direitos, portanto, nasceram as associações de classe.
No caso brasileiro, as associações de classes surgiram com os migrantes
europeus por volta de 1930. A primeira entidade de classe fundada no Brasil foi
a Sociedade de Amigos da Cidade-SAC, que tinha como objetivos a construção de
metrôs e a abertura de grandes avenidas na grande São Paulo. A SAC foi fundada
mais exatamente no ano de 1934, com grande participação na emancipação política
da capital paulistana, isto no final de 1940 e início de 1950. O primeiro
regimento interno da SAC tem sua data de 1936. A SAC pretendia, além do mais,
participar do plano geral da cidade que crescia a uma taxa muito rápida e
desordenada. Diante deste emaranhado de dificuldades que passava o povo
paulista, a necessidade de uma integração comunitária crescia e a SAC já reunia
um número bastante significativo de filiados capazes de exigir das autoridades
governamentais um maior empenho naquilo de que o povo precisava para uma
melhora no seu bem-estar social. A primeira reivindicação do povo paulista
liderado pela SAC foi a preservação do Parque da Mooca, no ano de 1936. A SAC
foi inspirada no modelo que estava em voga em Buenos Aires, capital da
Argentina. É importante lembrar que o primeiro Presidente da SAC foi o
ex-Prefeito de São Paulo, Prestes Maia, com grande participação no soerguimento
do movimento popular reivindicatório no país.
Não sabe o fato exato da extinção da SAC, mas afirma-se convincentemente
que em 1942 criava-se a Sociedade de Amigos do Bairro de São Bernardo do Campo,
com uma participação tão ativa que no ano de 1948, São Bernardo do Campo
conseguia a sua emancipação política municipal, vindo a constituir-se num
Município livre e obviamente independente. A SAB de São Bernardo do Campo
passou a ser um recurso poderoso para o povo fazer suas reivindicações e exigir
das autoridades os melhoramentos necessários de que a cidade estava carecendo, melhores
condições de vida; arborização da cidade; abastecimento d’água; em fim,
estruturar a cidade condigna de sua população.
O movimento comunitário no Brasil crescia e com ele a formação de
Sociedades de Amigos de Bairro, até que, com o processo de redemocratização do
país, em 1945, as SABs tiveram uma participação nunca vista na história das
comunidades brasileiras. Sabe-se de antemão que uma boa parte das SABs,
constituía-se num ponto de apoio aos políticos que mantinham o poder,
transformando essas SABs em currais eleitorais, ou movimento
populista/clientelista, coisa que até hoje ainda ocorre. Na medida em que se
possa influenciar, jamais se deve permitir que as SABs tornem-se redutos
eleitorais de qualquer político, mas sim um movimento reivindicatório da
população dos bairros. As reivindicações
dos bairros deverão ter a participação de toda a comunidade, para que se tenha
coragem e força para exigir dos governantes o de que se necessita. Quer-se a
participação de toda a comunidade em todos os trabalhos que se tenha de
realizar. A população deve se conscientizar de que o trabalho da SAB, hoje
escamoteada por políticos espertalhões em Associações, é um trabalho que deve ser executado por todos
e não especificamente pelos seus Diretores, pois todos juntos constituem-se os
organizadores do movimento. A SAB é intermediária entre as reivindicações
comunitárias e os órgãos públicos e não se devem assumir determinadas tarefas
que a comunidade não delegou poderes para poder resolvê-las. As SABs, hoje
escamoteadas e aquarteladas em Associações politicas , é a vossa porta-voz e vós sois, em união, a
força máxima do bairro. Portanto, comunitários, é preciso união e com uma só
voz e força, exigir dos governantes o melhor para os bairros da cidade!
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